Compositor: Marlon Chagas Santos
Cinzas caem como neve sobre terras arruinadas
Ecos choram onde anjos se ergueriam
Correntes se fecharam envolvendo uma alma reprimida
Mas o fogo dorme nas brasas frias e apagadas
Fui lançado na escuridão
Afogado em medo, despido da luz
Ainda que dentre a fumaça, encontrei meu nome
Um sussurro nascido da chama
Eu me ergo com a chama carmesim
Queimando mais forte que o vosso ódio
Das sombras, eu reclamo
Cada verdade que tentaram destruir
Com uma imaculável espada de dor
Eu gravo meu juramento ao destino
Eu jamais voltarei a me ajoelhar!
Aço e sangue agora moldam minha coroa
Não cairei nem se tempestades marcharem contra mim
O que foi tomado há de retornar ao fogo
Alimentando a fúria e o desejo renascido
Cada cicatriz é uma marca sagrada
Um farol na escuridão
Eu sou o uivo além do portão
O eco que o tempo não pode apagar
Com a chama carmesim
Queimando mais forte que o vosso ódio
Das sombras, eu reclamo
Cada verdade que tentaram destruir
Com uma imaculável espada de dor
Eu gravo meu juramento ao destino
Eu jamais voltarei a me ajoelhar!
(Algor, o usurpador)
Você roubou minha voz
Me alimentou com mentiras
Mas eu forjei um grito de guerra a partir de cada negligência!
(Ashka Cindergut)
E agora eu ardo – imortalizada
Eu me ergo com a chama carmesim
Deixem que os céus sintam meu nome!
Através das cinzas, eu me tornei
Mais que carne, além da dor!
Cada ferida é um domínio coroado
Cada queda não foi em vão
Eu juro: Não voltarei a me ajoelhar!